Prerrogativas quer investigação sobre supostas ameaças de ministros do STF contra Moro

Grupo diz que, se comprovada, denúncia da campanha de Moro é "gravíssima"

Atualizado em 1 de fevereiro de 2022 às 16:21
Foto de Sergio Moro com a cabeça baixa, olhar preocupado e mão direita coçando o cabelo na lateral.
Foto: Agência Senado

O Grupo Prerrogativas defendeu que o TSE abra um inquérito para apurar a denúncia feita pela presidente do Podemos, Renata Abreu, de que ministros do STF estariam ameaçando a candidatura do ex-juiz Sergio Moro à Presidência.

“Essas denúncias são gravíssimas e precisam ser imediatamente apuradas. O Grupo Prerrogativas sugere que seja instaurado um inquérito no bojo do próprio TSE, com acompanhamento da Polícia Federal, para apurar os fatos e as eventuais responsabilidades. Se as denúncias forem verdadeiras, o que não acreditamos, estamos diante de um crime contra a ordem democrática, um crime contra as eleições, o que é gravíssimo num regime democrático e num estado de direito”, disse Marco Aurélio de Carvalho, coordenador-geral do Prerrogativas, nesta terça-feira (01]).

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Denúncia sobre ameaças contra Moro parece “pouco crível”

A presidente do Podemos também indicou que ministros do STF poderiam agir para convencer integrantes do União Brasil a não endossarem a candidatura de Moro. O coordenador-geral do Grupo Prerrogativas disse, no entanto, que a denúncia de Renata Abreu parece ser pouco crível. Com informações do Metrópoles.

“Eu realmente acho grave. Ela está sugerindo que os ministros do STF estão atuando para favorecer tais ou quais candidatos em detrimento de outros. Isso é gravíssimo numa democracia, porque o STF tem competências muito bem definidas. É uma denúncia que precisa ser apurada”, afirmou Marco Aurélio de Carvalho.

“Ao que parece, isso é uma estratégia que revela o desespero do ex-juiz Sergio Moro, que patina nas pesquisas e para viabilizar a tal da terceira via”, declarou. “Se for o caso, aqueles que sugeriram o cometimento dos delitos precisarão responder, porque estaríamos diante de um tipo penal que é muito assemelhado à denunciação caluniosa.”

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