Caso Moïse Kabagambe: Prefeitura do Rio suspende alvará de quiosque
O alvará de funcionamento do quiosque Tropicália, onde Moïse Kabagambe, de 24 anos, trabalhava e foi assassinado, foi suspenso pela prefeitura do Rio de Janeiro nesta terça-feira (01). Moïse nasceu na República Democrática do Congo e veio refugiado para o Brasil. Ele foi espancado até a morte no seu local de trabalho, quando foi cobrar diárias de trabalho atrasadas.
A administradora dos quiosques de praia da cidade, concessionária Orla Rio, informou que suspendeu as operações do quiosque até o encerramento das investigações.
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De acordo com as investigações, o crime foi iniciado pelo gerente do estabelecimento, que agrediu Moise com um pedaço de pau e chamou outras quatro pessoas para ajudá-lo na agressão. A Polícia Civil informou que o gerente será ouvido nesta terça.
A família realizou um protesto, no sábado (29), exigindo justiça e uma investigação séria.
Em nota, ONU cobra investigação sobre assassinato de Moïse Kabagambe
Foi divulgado nesta segunda-feira, 31, uma nota de “condolências e solidariedade” a família do refugiado congolês, Moïse Kabagambe de 24 anos.
A divulgação é do alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para Refugiados no Brasil (ACNUR Brasil), a Organização Internacional para migrações (OIM Brasil) e o Programa de Atendimento a refugiados e Solicitantes de Refúgio (PARES Caritas RJ).