Por Moisés Mendes
Homens agridem mulheres anônimas todos os dias em todos os lugares. E homens públicos, com mandatos, agridem colegas e jornalistas, em espaços públicos, desde antes da chegada do genocida ao poder.
O genocida é o maior agressor. E os homens ao redor geralmente não fazem nada. Mas o jornalista Leão Serva finalmente fez.
Ontem, quando o deputado bolsonarista Douglas Garcia passou a agredir a jornalista Vera Magalhães, em evento em São Paulo, Serva percebeu que a agressão havia passado dos limites.
Deu um tapa na mão do sujeito, que gravava o ataque, e arremessou seu celular longe.
E ainda disse uma frase que não deve ser dita, mas que todos nós já dissemos em algum momento e que mostra o tamanho da sua revolta.
Os homens passaram esses quatro anos testemunhando, sem reagir, os ataques da extrema direita às mulheres.
Leão Serva, diretor de jornalismo da TV Cultura, defendeu a colega no impulso, com um gesto de imposição física, e tem a minha solidariedade. Entendo muito bem a sua reação.
Notem no vídeo que o valentão agressor de mulheres foge de Serva.
Vera relatou em sua conta como a confusão começou ? #DebateNoUOL #DebateNaCulturahttps://t.co/1FuWCClohb
— UOL Notícias (@UOLNoticias) September 14, 2022
Publicado originalmente em Blog do Moisés Mendes
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