O deputado semianalfabeto Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) criticou neste sábado (18) uma decisão da Justiça que proíbe o governo Bolsonaro de “atentar contra a dignidade” de Paulo Freire. O congressista disse que a ação é uma “militância doentia”.
O filho do presidente disse que a educação do Brasil é de péssima qualidade e questionou: “Educação do país de péssima qualidade e não se pode nem criticar o patrono desta bagunça?”.
“Nunca foi tão difícil fazer o certo”, afirmou.
Confira abaixo:
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A 27ª Vara Federal do Rio de Janeiro proibiu o governo de “atentar contra a dignidade” do patrono da educação brasileira, Paulo Freire. A decisão foi tomada nesta quinta (16) pela juíza Geraldini Vital.
Segundo a magistrada, a Constituição garante a todos o direito à livre manifestação de pensamento. No entanto, afirma, esse direito tem limites.
“Quando há abuso de direito pela expressão que ameaça a dignidade, tem-se violação capaz de liquidar a finalidade da garantia constitucional, desfigurando-a”, diz.
A juíza fixou multa diária de R$ 50.000 caso a União descumpra a decisão. A ordem é liminar e pode ser revertida.
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