Eduardo Bolsonaro é apontado como conspirador na invasão ao capitólio em tentativa de golpe nos EUA

Atualizado em 7 de março de 2021 às 12:06
Eduardo Bolsonaro e o empresário Michael Lindell um dia antes do ataque ao Capitólio

Neste sábado (06), o jornalista Sam Pancher foi às redes sociais para apontar um possível envolvimento do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) na invasão ao capitólio dos EUA em janeiro.

Confira na sequência abaixo:

5 de janeiro é meu aniversário. Mas isso é só uma coincidência. 5 de janeiro de 2021 é o dia anterior à invasão ao capitólio que resultou em mortes e uma tentativa de golpe nos Estados Unidos.

A imprensa americana reporta que no dia 5 houve uma reunião no Trump Hotel que foi apelidada de “conselho de guerra”. Embora neguem que o encontro aconteceu, vários aliados de Trump (incluindo seu filho) foram vistos no hotel naquele dia.

Um desses aliados é Michael Lindell, um empresário americano conspiracionista. No dia 5/01, um conhecido brasileiro também estava em Washington. Eduardo Bolsonaro postou fotos com Lindell e na Casa Branca com a filha de Trump, Ivanka. A foto com Lindell, no entanto, foi apagada.

Não bastasse a foto, o próprio Lindell, em live na manhã do ataque ao capitólio, confirma que esteve com “o filho do presidente do Brasil” na noite anterior. Ele fez uma live em direção ao evento que terminou com mortes e depredação.

Hoje, o jornalista americano Seth Abramson alega que Eduardo Bolsonaro participou da reunião que conspirou contra a democracia americana no dia anterior à invasão. O artigo exclusivo para assinantes elenca 10 conexões entre Eduardo e os eventos.

As perguntas que ficam do contribuinte brasileiro são várias: O que Eduardo Bolsonaro foi fazer em Washington no início do ano? Qual foi o tema do encontro com Michael Lindell? Ele participou de uma reunião no Trump Hotel? Talvez também sejam dúvidas de autoridades americanas.

Eduardo Bolsonaro e o empresário Michael Lindell