Élcio Queiroz evitou ir a júri popular ao concordar com delação premiada sobre o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Com sua confissão, ele deve cumprir, além dos 4 anos de prisão, outros 8 anos em regime fechado. A informação é do g1.
Com os benefícios do acordo, somente Ronnie Lessa, apontado como responsável pelos disparos, irá a júri popular. Élcio vai cumprir o restante da pena em uma penitenciária estadual e vai obter proteção para a sua família, outro tema negociado por sua defesa.
Na delação, Élcio admitiu que dirigiu o Cobalt prata usado no atentado contra Marielle. Ele também deu uma série de detalhes sobre o atentado.
Ele foi convencido a colaborar com a investigação após desconfiar de Lessa, que teria dito a ele que não fez pesquisas sobre a vereadora. Posteriormente, o ex-policial militar descobriu que o colega mentiu. A polícia encontrou rastros de buscas sobre elas, o que fez Élcio falar.
O ex-PM também percebeu que os indícios sobre a autoria do crime estavam aparecendo e as investigações avançando. A defesa de Élcio o abandonou após a delação, alegando que a relação entre eles “foi ferida de morte, rompida de modo unilateral”.