Em busca de aumento, elite do funcionalismo ganha 12 vezes mais que professores

Carreiras da elite do funcionalismo público federal, que ameaçam entrar em greve caso o governo de Jair Bolsonaro não autorize reajustes salariais, possuem remunerações que chegam a superar os R$ 30 mil, diz reportagem de Fabrício de Castro no UOL. Passam muito os professores.

Levantamento com base em dados do Ministério da Economia mostra que o cargo mais bem remunerado entre os servidores civis federais é o de delegado da Polícia Federal. No topo da carreira, o delegado ganha R$ 30.936,91.

Depois vem o auditor fiscal da Receita Federal, com até R$ 30.303,62. Entre os 10 cargos mais bem remunerados, todos ganham mais de R$ 27 mil. As menores remunerações ficam abaixo dos R$ 2.300.

Esse levantamento é só do Executivo e não inclui o Legislativo e o Judiciário, onde os salários costumam ser ainda maiores. Também não inclui os militares.

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E o salário de professores?

Segundo o site Indeed, docentes de 20 horas seanais recebem de R$ 2.236,32 a R$ 7.519,71. O estágio mais inicial da hierarquia é o de professor auxiliar apenas com graduação, cujo salário é de R$ 2.236,32. Esse valor pode chegar a R$ 3.698,32, caso o profissional tenha doutorado.

O professor assistente inicia a carreira com um salário médio de R$ 2.477,29, e pode chegar a R$ 4.096,81 com o título de doutorado. O salário do professor adjunto varia de R$ 2.744,21 a R$ 4.861,82.

A classe dos associados tem uma renda inicial de R$ 3.858,58 para o nível de graduação e chega a R$ 6.836,10 no caso dos doutores. Por fim, os professores titulares recebem de R$ 4.774,42 e chegam a R$ 7.519,71.

Salário médio para 40 horas semanais de trabalho de um professor de universidade federal varia de R$ 3.130,85 até R$ 12.449,30. A classe dos auxiliares tem uma renda média de R$ 3.130,85, para professores apenas graduados, a R$ 6.122,77 para aqueles com doutorado. Os assistentes recebem de R$ 3.468,20 a R$ 6.782,50, sendo este último referente ao nível de escolaridade mais alto.

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