Em plena pandemia de coronavírus, que Bolsonaro classifica como ‘gripezinha’, o ministério da Saúde decidiu dispensar médicos contratados três anos atrás, ainda na gestão de Michel Temer, para compor as equipes de atenção básica do programa Mais Médicos do governo federal.
As dispensas são de profissionais formados no exterior que ainda não conseguiram fazer o Revalida – exame de reconhecimento de diplomas de medicina emitidos por instituições de ensino estrangeiras.
Esses profissionais receberam no final da tarde desta sexta, 20, um comunicado do ministério da Saúde informando que terão suas atividades suspensas a partir de 25 de abril.
Tratam-se de médicos que foram contratados, conforme o edital, por um período de três anos, renováveis por mais três, para atuar em cidades carentes.
Os dispensados dizem que adiaram férias para ajudar nos atendimentos de prevenção ao surto de coronavírus.
Reclamam também que o governo Bolsonaro se recusa a organizar o Revalida para atender interesses de conselhos contrários à expansão de profissionais da medicina no país.
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