O jornalista Alceu Castilho levantou questões importantes sobre o terrorista George Washington em sua página no Facebook.
A empresa pertencente a Paulo Sergio da Silva Lopes, um dos sucessores de George Washington de Oliveira Sousa na Petróleos Miramar Comércio de Combustiveis Ltda. está sendo investigada por transporte ilegal de madeira.
A Transportadora Patriarca Ltda., conhecida como Transpal, é proprietária de um caminhão abordado pela Polícia Rodoviária Federal em 17 de outubro do ano de 2022, no km 48.0 da BR 364, no município de Alto Garças/MT. A carga foi carregada em Rurópolis, no Pará, e tinha como destino Ribeirão Preto, em São Paulo.
No veículo foi constatado que a documentação apresentava uma quantidade inferior à real da madeira Bagassa guianensis, conhecida como tatajuba, que carregava. É uma das madeiras mais utilizadas no Brasil por sua versatilidade, usada desde a construção de barcos e navios até a construção de móveis, passando pela utilização na construção pesada .
A Petróleos Miramar foi aberta em maio de 2005, sob o nome de G W DE O SOUSA & CIA LTDA – EPP e pertenceu ao terrorista de Brasília até julho de 2018, quando foi transferida para Paulo Sergio da Silva Lopes e Sebastião José de Souza. Ambas operam sob o mesmo CNPJ 07.359.880/0001-36.
Outro indício da ligação entre essas pessoas é o fato da sócia majoritária da Transpal, Francisca Alice de Sousa Reis, ser a co-proprietária do Posto Cavalo De Aco Ltda., no qual George Washington de Oliveira Sousa Filho mantém o restaurante Cavalo de Aço Empório Gourmet.
Ouvido pela imprensa, ele, filho do homem preso pela tentativa malsucedida de explosão, disse que a família sabia que essa viagem do pai à Brasília iria “dar merda”.
George Washington possui mais de R$ 900 mil em dívidas ajuizadas e, ainda assim, gastou R$ 170 mil em armamentos, o que deixa margem para acreditar-se que ou ele está sendo financiado por alguém para praticar os atos terroristas ou que ele ainda é o verdadeiro dono das empresas e utiliza-se de testas de ferro para ocultar seu patrimônio.
Como demonstrado em primeira mão pelo DCM em reportagem do último dia 25 de dezembro, as instituições financeiras que possuem ações contra ele tentando reaver os créditos empenhados em seu favor não estão conseguindo encontrar bens ou valores em seu nome.
Em áudio obtido pelo Metrópoles, uma pessoa próxima dele o qualificou como “dono do posto”, o que reforça a suspeita de ocultação de patrimônio.