Esposa de Suel foi à casa de Lessa, assassino de Marielle, seis dias após crime e é investigada pela polícia

Atualizado em 31 de julho de 2023 às 0:20
Em entrevista à TV Globo, Aline SiqueiraMarielle Franco e Anderson Gomes. (Foto: Reprodução)

Em entrevista à TV Globo, Aline Siqueira defendeu a inocência de seu marido, o ex-bombeiro Maxwell Simões, o “Suel”, preso por suspeita de participação no assassinato da vereadora Marielle Franco, e seu motorista, Anderson Gomes. Aline, entretanto,  também é investigada pela polícia.

“No dia da morte da Marielle ele estava comigo. Eu tinha ido para um médico. O que eu estou dizendo para você eu também tenho prova. Não sei do carro. E se eu soubesse que ele realmente matou, a primeira coisa que eu ia fazer era largar ele”, afirmou Aline.

Uma gravação divulgada pelo Fantástico, da TV Globo, mostrou que seis dias após o crime, em 20 de abril de 2018, Aline foi até a casa de Ronnie Lessa. Ela chega na portaria da casa de Lessa, e fala com o filho do ex-policial pelo interfone: “Eu queria conversar com a sua mãe porque eu queria pedir uma ajuda pra ela, um momento de desespero meu, por isso que eu tô pedindo se eu poderia falar com ela. Não fala pro seu pai que eu tô aqui não, só fala pra sua mãe”.

Ronnie Lessa, Queiroz e Suel, suspeitos de participação no assassinato de Mariele e Anderson. (Foto: Reprodução)

Suel foi preso na última segunda-feira (24), durante a Operação Élpis, do Ministério Público do Rio e da Polícia Federal (PF). Na última terça-feira (25), ele foi transferido para a penitenciária federal de Brasília, de segurança máxima.

Ele é apontado como o responsável de ter cedido um carro para a quadrilha de Ronnie Lessa esconder as armas por uma noite, logo após a prisão do sargento, ocorrida em março de 2019, antes de um de seus comparsas, Josinaldo Freitas, o Djaca, recolhê-las e jogá-las no mar para evitar a apreensão.

O veículo usado para guardar a arma do crime, por sua vez, ficou estacionado no pátio de um supermercado na Barra da Tijuca, no Rio. Suel também teria tentado plantar testemunhas falsas para esconder a propriedade do carro, o plano, no entanto, acabou não dando certo e as testemunhas acabaram sendo desmentidas.

As investigações também apontaram que Maxwell monitorava os passos da vereadora, antes do crime. Ele também teria sido responsável por trocar a placa do carro usado no assassinato e pelo desmanche do veículo.

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