
Milton Ribeiro é assunto. AO VIVO. Kiko Nogueira e Pedro Zambarda fazem o giro de notícias. Entrevista com Tiago Botelho. Veja o DCM TV.
O bolsonarista Milton Ribeiro anunciou, nesta segunda-feira (28), que não é mais ministro da Educação. A informação é da analista de política da CNN Thais Arbex. Junto do anúncio, o ex-integrante do governo Bolsonaro escreveu uma carta, que deverá ser entregue ao mandatário, em que afirma não estar se despedindo.
“Até breve”, diz ele. No texto, Ribeiro afirma que decidiu “solicitar ao Presidente Bolsonaro a minha exoneração do cargo, com a finalidade de que não paire nenhuma incerteza sobre a minha conduta e a do Governo Federal”. Veja a íntegra da carta no final da página.
Milton Ribeiro é alvo de inquéritos da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente ter favorecido prefeitos “amigos” dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura na liberação de verbas do Ministério da Educação. A atual crise na pasta começou quando se tornou público um áudio em que o próprio ex-ministro admite que prioriza as mediações feitas pelos líderes religiosos. Os dois tinham livre trânsito no governo. De acordo com o próprio áudio, o favorecimento de Gilmar e Arilton contava com o aval de Bolsonaro.
Desde que a gravação se tornou pública, surgiram denúncias de prefeitos alegando que os religiosos pediam propina para fazerem a mediação com o Ministério da Educação. Um deles, inclusive, anunciou que Arilton Moura chegou a pedir sua parte em barra de ouro.
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O que mais disse Milton Ribeiro?
“Desde o dia 21 de março minha vida sofreu uma grande transformação. A partir de notícias veiculadas na mídia foram levantadas suspeitas acerca da conduta de pessoas que possuíam proximidade com o Ministro da Educação.
Tenho plena convicção que jamais realizei um único ato de gestão na minha pasta que não fosse pautado pela correção, pela probidade e pelo compromisso com o erário. As suspeitas de que uma pessoa, próxima a mim, poderia estar cometendo atos irregulares devem ser investigadas com profundidade”.