Essencial do DCM: Denúncia liga Bolsonaro a queima de arquivo de miliciano

AO VIVO. Leandro Fortes e Pedro Zambarda fazem o giro de notícias e conversam com o jornalista Luiz Carlos Azenha e com o pré-candidato Jones Manoel

Atualizado em 6 de abril de 2022 às 21:25
Essencial do DCM: Denúncia liga Bolsonaro a queima de arquivo de miliciano
Essencial do DCM: Denúncia liga Bolsonaro a queima de arquivo de miliciano. Foto: Reprodução/DCMTV/YouTube

Bolsonaro é assunto. AO VIVO. Leandro Fortes e Pedro Zambarda fazem o giro de notícias e conversam com o jornalista Luiz Carlos Azenha e com o pré-candidato Jones Manoel. Veja o DCM TV.

Em uma escuta telefônica feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro há dois, a irmã do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega acusa o Palácio do Planalto de oferecer cargos comissionados pela morte do ex-PM.

No áudio, revelado pela Folha de S.Paulo, Daniela Magalhães da Nóbrega diz a uma tia que ele soube de uma reunião envolvendo seu nome e do desejo de que se tornasse um “arquivo morto”. A gravação é de dois dias depois da morte de Adriano numa operação policial na Bahia.

“Ele já sabia da ordem que saiu para que ele fosse um arquivo morto. Ele já era um arquivo morto. Já tinham dado cargos comissionados no Planalto pela vida dele, já. Fizeram uma reunião com o nome do Adriano no Planalto. Entendeu, tia? Ele já sabia disso, já. Foi um complô mesmo”, disse Daniela na gravação autorizada pela Justiça.

“Ele falou para mim que não ia se entregar porque iam matar ele lá dentro. Iam matar ele lá dentro. Ele já estava pensando em se entregar. Quando pegaram ele, tia, ele desistiu da vida”, disse a irmã.

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Operação Gárgula

A gravação compõe as escutas realizadas pela polícia na Operação Gárgulaque investigava o esquema de lavagem de dinheiro e a fuga de Adriano. A polícia ouviu conversas de familiares, amigos e comparsas do ex-PM por mais de um ano. Daniela não é acusada de envolvimento nos crimes do irmão.

Adriano foi morto em 9 de fevereiro de 2020 após mais de um ano foragido sendo acusado de comandar a maior milícia do Rio de Janeiro. Ele ainda era suspeito de estar envolvido no esquema das rachadinhas no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

O Palácio do Planalto e a defesa de Daniela não se posicionaram sobre o assunto até o momento.

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