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Advogado de Michelle Bolsonaro defendeu traficante do PCC e policial condenado por corrupção

Da coluna de Thais Oyama

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro (Crédito: Agência Câmara)

Desde o mês passado, a Polícia Civil de São Paulo investiga ataques feitos na internet à primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A solicitação da investigação partiu da mulher do presidente, que se sentiu ofendida por mensagens de caráter pessoal postadas contra ela nas redes sociais.

Seu advogado, Daniel Bialski, é conhecido por defender traficantes e policiais condenados por corrupção.

Entre seus clientes, já estiveram, por exemplo, o ex-delegado do Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico) Pedro Pórrio, destituído do cargo e condenado a oito anos de prisão em 2016 pela 11ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo por extorquir membros da quadrilha do traficante colombiano Juan Carlos Ramires Abadia.

Bialski também defendeu o traficante do PCC Valter Lima Nascimento, o “Guinho”. Tido como braço-direito de Welinton Xavier — que o ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo e hoje ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, já classificou como “o maior traficante do estado”—, Guinho foi preso em 2014 com 400 quilos de cocaína. Logo depois do flagrante, o bandido e seus comparsas foram libertados por meio de habeas corpus. A soltura do bando fez com que o Ministério Público abrisse inquérito para a apurar a existência de um esquema montado dentro do Judiciário para facilitar a libertação de chefes do tráfico do crime organizado. (…)