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Alckmin como vice de Lula tem “efeito simbólico”, diz Folha

Lula: ex-presidente teve ontem o seu primeiro encontro público com ex-governador, em jantar
Lula: ex-presidente teve ontem o seu primeiro encontro público com ex-governador, em jantar — Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

O ex-governador Geraldo Alckmin como vice-presidente em uma chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem “efeito simbólico”, diz o editorial do jornal Folha de S.Paulo nesta quarta (22).

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O editorial da Folha sobre o Alckmin

Diz o texto do jornal:

“Luiz Inácio Lula da Silva já havia perdido três disputas presidenciais quando, em 2002, decidiu indicar aos eleitores que pretendia deixar radicalismos de lado e governar com ideias e forças políticas mais amplas. Um dos sinais mais importantes foi a escolha do vice na chapa, que recaiu sobre o empresário José Alencar, então no PL”.

Desenvolve o argumento:

“Alckmin, cabe lembrar, teve desempenho vexatório com sua candidatura nacional em 2018.

O que existe, desde já, é um impacto no campo simbólico, o que está longe de ser desimportante numa eleição —e a de 2022 deveria ser mais profícua do que um embate entre o antibolsonarismo e o antipetismo. Resta muito a saber, porém, sobre o alcance e as ambições do entendimento, que pode incluir mais nomes e partidos.

O Lula que governou o país de 2003 a 2010 mostrou capacidade de diálogo e negociação, além de disposição para enfrentar dogmas ideológicos de seu partido, em particular na área econômica. A qualidade das alianças e a solidez das convicções é que deixavam a desejar”.

E completa:

“Hoje Lula tem a seu favor a enorme rejeição a Jair Bolsonaro (PL), o desgaste da Operação Lava Jato e a memória dos bons resultados obtidos em seus dois mandatos. Pode vir a ser o suficiente para vencer o pleito do próximo ano, mas governar demandará uma composição política e programática acima do oportunismo eleitoral”.

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