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Aliado sobre Anderson Torres: ‘Se for abandonado, não cairá sozinho’

Anderson Torres de terno e gravata, falando e olhando para o lado
Anderson Torres – Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Um aliado de Anderson Torres afirma que ele, quando era ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, cargo que ocupou de março de 2021 a dezembro de 2022 no governo Bolsonaro, fez favores para pessoas importantes de Brasília e ainda guardou informações relevantes sobre figuras do poder.

O também ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal foi o primeiro componente do primeiro escalão do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a ter a prisão decretada na esteira da escalada golpista alimentada pelo político. “Se for abandonado, não cairá sozinho”, disse o interlocutor, à Veja.

Torres, que estava nos Estados Unidos, teve a prisão decretada na última terça-feira (10), pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Ele é alvo de uma investigação sobre a atuação das forças de segurança nos atos terroristas praticados por bolsonaristas no domingo (8), em Brasília.

Nomeado por Ibaneis Rocha (MDB), governador afastado, o ex-ministro era responsável pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal quando apoiadores do ex-capitão invadiram os prédios do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto.

Anderson Torres voltou ao Brasil na manhã deste sábado (14), e desembarcou no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. De acordo com a CNN Brasil, ele foi o primeiro a descer do avião e foi recebido por um delegado da PF, que o levou diretamente para o hangar da instituição.

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