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Ana Estela, mulher de Haddad, pode ser candidata à Câmara

A imagem de Ana Estela Haddad
Ana Estela Haddad. Foto. Reprodução/TVT

Direção do PT quer transformar a professora Ana Estela Haddad, esposa do ex-prefeito Fernando Haddad, em uma das puxadoras de voto em São Paulo na eleição para a Câmara dos Deputados em 2022, segundo a Coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.

A legenda, segundo o colunista, acredita que ela seria capaz de obter uma votação expressiva por sua trajetória e pelo embalo da força da campanha do marido ao governo de São Paulo.

Ana Estela ainda não deu uma resposta ao PT. Ela é professora da USP e tem obrigações acadêmicas a cumprir. Essa candidatura também seria importante para acrescentar uma presença feminina na bancada do PT em São Paulo. Os oito deputados eleitos em 2018 são homens e concorrerão à reeleição.

Principais apostas do PT para São Paulo também não incluem nenhuma mulher até agora, segundo a coluna. O partido vê chances de vitória nas candidaturas do ex-ministro Luiz Marinho, dos ex-deputados Jilmar Tatto e Jean Wyllys (agora no partido), do deputado estadual José Américo, do ex-prefeito de Franco da Rocha Kiko Celeguim e do ativista Douglas Belchior.

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PT rebate nota sobre Ana Estela Hadad

O DCM recebeu uma nota de outra fonte no PT que enviou o seguinte esclarecimento: “Sobre nota da coluna que menciona a companheira Ana Estela como possível candidata ao cargo de deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT), é preciso ressaltar que não procede a informação de que ‘as principais apostas do PT para São Paulo também não incluem nenhuma mulher até agora’, e que não reflete a verdade sobre o contexto pré-eleitoral de nosso partido.

Muitas mulheres, com trajetórias de vida marcadas pela militância política, e que têm se dedicado a causas sociais durante boa parte de suas vidas, têm colocado seus nomes à disposição e são, sim, apostas do Partido dos Trabalhadores para ampliar sua bancada feminina em todas as esferas, do Legislativo ao Executivo. Para isso, nossa legenda conta com uma secretaria estadual específica para promover o debate de políticas públicas para mulheres e articula a construção de uma chapa paritária.

Ao dizer que o PT não aposta em candidaturas femininas, o texto ignora o trabalho de centenas de mulheres que têm atuado com coragem e determinação em um ambiente que muitas vezes ainda é pautado pelo machismo e pela misoginia. Entre os exemplos estão Fernanda Curti, Rosângela Santos, Juliana Cardoso e Roberta Luchsinger.

Roberta é companheira de Lula e Dilma, ativista social que mantém há mais de uma década a coordenação de trabalhos sociais na Brasilândia, na zona norte de São Paulo, e em razão de sua luta pelo desenvolvimento social, pelas garantias de direitos às pessoas em situação de vulnerabilidade, acesso à saúde e proteção das mulheres, cabe dizer, é uma das pré-candidatas do PT à Câmara Federal”.

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