Apoie o DCM

Após ação da Anvisa, Argentina deixa estádio e está a caminho do aeroporto

Seleção argentina messi
Messi na Argentina. Foto: Wikimedia Commons

A seleção argentina saiu da Neo Química Arena e está a caminho do aeroporto de Guarulhos. O confronto entre Brasil e Argentina neste domingo (5) foi suspenso após intervenção da Anvisa. Quatro jogadores não tinham permissão sanitária para entrar em campo.

O objetivo da agência era impedir que o quarteto que veio da Inglaterra jogasse a partida. Porém, os argentinos optaram por deixar o gramado e retornar para o vestiário. No fim, a equipe de Lionel Messi decidiu não jogar e voltar para o país vizinho.

Todo o problema aconteceu aos cinco minutos. Delegados da partida tentaram impedir a entrada dos agentes, mas não conseguiram. A Anvisa chegou a se posicionar sobre o tema no começo da tarde.

“Risco sanitário grave, e por isso orientou às autoridades em saúde locais a determinarem a imediata quarentena dos jogadores, que estão impedidos de participar de qualquer atividade e devem ser impedidos de permanecer em território brasileiro”.

Leia mais:

1 – VÍDEO: Técnico argentino diz que time não foi avisado de que atletas não poderiam jogar

2 – Economista e ex-ministro João Sayad morre aos 75 anos

3 – Supermercado do interior de SP comemora Semana da Pátria com suástica estilizada

Diretor-presidente da Anvisa explica situação envolvendo a Argentina

O diretor-presidente da agência, Antonio Barra Torres, explicou o imbróglio para BandNews FM. “Nós fizemos nosso papel. Assim que foi constatado que eles omitiram ter estado na Inglaterra, foi ordenada a quarentena e deportação deles do país. A Anvisa tem poder de polícia do Estado para assuntos sanitários”, afirmou.

Torres explicou que não foi cumprida a determinação da Anvisa. Por isso os agentes foram para Neo Química Arena. “Desde cedo pontuamos que a Polícia Federal precisava monitorar a situação, justamente por sabermos dessa possibilidade. A PF compareceu ao hotel, identificaram a ausência dos atletas e foram ao estádio”, explicou.

“Nós não podemos jamais imaginar que pessoas de um nível alto de entendimento e conhecimento, não tenham entendido uma determinação clara de quarentena e deportação”, concluiu.