Anvisa também identificou irregularidades apontadas por Miranda no contrato da Covaxin

Além do deputado Luis Miranda, a Anvisa também identificou irregularidades na importação da vacina Covaxin.
Em análise do imunizante, feito a pedido do Ministério da Saúde, a agência detectou os mesmos problemas que o deputado e ainda levantou outras questões.
Entre as irregularidades constam problemas no invoice (nota fiscal de importação), previsão de envio das vacinas próxima do prazo de validade e falta de certificados de eficácia, segurança e qualidade nos padrões da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Em 31 de março deste ano, a Anvisa negou a autorização da importação.
O diretor da Anvisa, Alex Campos, estranhou as quantidades citadas no invoice (3 milhões) apresentado pela Precisa Medicamentos não baterem com o contrato assinado, que previa 20 milhões em cinco entregas de 4 milhões.
No relatório, o diretor ainda questiona a data de vencimento das vacinas (entre abril e maio) e questionou se seria possível utilizar todas as doses adquirias do imunizante, uma vez que o pedido de autorização ocorreu no fim de março.
Em 24 de maio, a Saúde enviou novos documentos à Anvisa, tendo a aprovação do imunizante em 4 de junho.
Com informações da Coluna de Malu Gaspar no Globo.