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Arolde de Oliveira menosprezou quarentena e confiava na cloroquina de Bolsonaro

O senador Arolde de Oliveira, que morreu nesta quarta-feira (21) devido complicações geradas pelo coronavírus, já menosprezou as medidas de isolamento social e também defendeu o tratamento da doença com cloroquina, droga defendida pelo presidente Jair Bolsonaro.

Em publicação feita em abril de 2020, Arolde escreveu: ‘Os números do vírus chinês no mundo e no Brasil demonstram a inutilidade do isolamento social. Autoridades, alarmistas por conveniência, destruíram o setor produtivo e criaram milhões de desempregos. O Presidente Jair Bolsonaro, isolado pelo STF, estava certo desde o início’. 

‘Na medicina pode ser recomendável ter uma segunda opinião. O tratamento do covid-19 com cloroquina divide a opinião dos especialistas. Fico com a sugestão do uso do medicamento desde o início, como quer o Presidente Jair Bolsonaro além de isolamento social seletivo. Porque?…’, escreveu em post no mesmo mês defendendo a cloroquina e o isolamento seletivo (vertical). 

Ele estava internado desde o dia 5 de outubro, foi apoiador de primeira hora de Jair Bolsonaro e sua última eleição veio na esteira da onda bolsonarista numa campanha em dobradinha com Flávio Bolsonaro.