Assessores de Carlos Bolsonaro investigados por “rachadinha” recebem salários astronômicos
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) mantém três assessores investigados pelo Ministério Público do Rio no caso das “rachadinhas” em seu gabinete. De acordo com o Estadão, todos recebem salários acima de R$ 10 mil. Suspeitos, eles tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados em maio pela Justiça.
O MP investiga se alguma dessas pessoas são funcionários “fantasmas” nomeadas apenas para repassar parte dos salários ao filho” zero dois” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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Salário dos assessores de Carlos Bolsonaro
Entre os investigados está o chefe de gabinete de Carlos, Jorge Luiz Fernandes, considerado “fantasma” e recebe cerca de R$ 23,3 mil.
Os procuradores apuram se a mulher de Jorge Luiz, Regina Célia Sobral, foi nomeada como parte do esquema, já que ela segue no cargo e recebe um salário líquido de R$ 13,3 mil. O marido ganhou R$ 23,4 mil, o que eleva os ganhos do casal a quase R$ 40 mil mensais.
Edir Barbosa Góes, que conta como assessor do vereador desde 2008, também é investigado pelo MP. Em agosto, seu salário líquido foi R$ 16,9 mil.
A existência do esquema de “rachadinha” e a contratação de funcionários “fantasmas” no gabinete do vereador são investigadas pela Promotoria. O esquema, segundo o MP, foi dividido em seis “núcleos” identificados por sobrenomes e com mais de um integrante das mesmas famílias.