Barroso explica como foi a ditadura militar no Brasil: “Essa é a história”

Foto: Reprodução/Rádio Guaíba
Nesta quinta-feira (31), Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), usou suas redes sociais para fazer comentários sobre o período do golpe militar no Brasil. A postagem, que foi feita em seu Twitter, trouxe aspectos da ditadura como a censura e perseguição contra a oposição.
“Você sabia que durante a ditadura TODAS as músicas, TODOS os filmes e TODAS as novelas tinham que ser previamente submetidos ao Departamento de Censura? Você sabia que os jornais tinham censores nas redações decidindo o que podia ser publicado? Essa é a história”, escreveu o ministro na primeira parte de seu tuíte.
Neste dia 31, o golpe militar brasileiro completa 58 anos. As falas do ministro foram feitas horas após o presidente Jair Bolsonaro (PL) discursar em defesa do período de repressão. “31 de março. O que aconteceu nesse dia? Nada. Nenhum presidente da República perdeu o mandato nesse dia. Congresso, com quase 100% dos presentes, elegeu Castello Branco presidente à luz da Constituição”, disse o chefe do executivo federal.
Confira a postagem do ministro do STF:
Você sabia que durante a ditadura TODAS as músicas, TODOS os filmes e TODAS as novelas tinham que ser previamente submetidos ao Departamento de Censura? Você sabia que os jornais tinham censores nas redações decidindo o que podia ser publicado? Essa é a história.
— Luís Roberto Barroso (@LRobertoBarroso) March 31, 2022
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Além de Barroso, outros nomes criticaram a apologia feita a ditadura nesta quinta
Pessoas da oposição criticaram uma série de ações que tratavam com saudosismo o período de ditadura militar no Brasil. Além das declarações de Bolsonaro, o Ministério da Defesa publicou uma ordem do dia em referência ao golpe de 1964.
O texto que foi assinado pelo ministro de Defesa, Walter Braga Netto, tratou o regime como um “marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época”. Representantes de siglas como PT, PDT, PSB, PSD, MDB, PSOL e PSDB, usaram as redes sociais para repudiar os acontecimentos.