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Bolsonaristas raiz abandonam governo em busca de uma 4ª via extremista pra valer

Olavo de Carvalho e Jair Bolsonaro
Olavo de Carvalho e seu gafanhoto Jair Bolsonaro nos EUA

Extremistas mais fiéis ao presidente Jair Bolsonaro (PL) estão rachando às vésperas do início da campanha eleitoral, diz reportagem do site Metrópoles. Bolsonaristas estão caindo fora.

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Racha na base dos bolsonaristas (de novo)

Essa fuga de agora é diferente de quando então aliados, como os deputados federais Joice Hasselmann (PSDB) e Alexandre Frota (PSDB) ou o ex-ministro Sergio Moro (Podemos), pularam do barco da extrema direita e se posicionaram mais ao centro do espectro político. Ou tentaram.

Insatisfeitos de 2022 acusam o presidente da República de não ser radical o suficiente, e já até buscam viabilizar nomes mais extremistas para a cabeça de chapa no pleito de outubro deste ano.

Perfis mais radicalizados nas redes sociais já xingam Bolsonaro abertamente e lhe dão apelidos como “Frouxonaro“, por supostamente se dobrar às pressões de um Congresso fisiológico e de um Judiciário que abusaria de seu poder.

Atores políticos mais famosos desse campo, porém, mantêm publicamente a postura de poupar o presidente em si, mas de criticar seguidamente o governo e suas escolhas.

É o caso de ex-ministros, como Abraham Weintraub e Ernesto Araújo, que têm ambições eleitorais que não cabem nas articulações do antigo chefe, agora mais próximo dos caciques do Centrão do que daqueles que formaram o “bolsonarismo raiz”.

Radicais descontentes com Bolsonaro mostram mais mais afinidade com o discurso do escritor Olavo de Carvalho do que com a prática do governo. O próprio guru da extrema direita tem subido o tom de suas críticas ao governo Bolsonaro, apesar de dizer que votará nele em outubro, ainda que “por falta de opção”.

Treta entre os extremistas tem se desenrolado publicamente nas últimas semanas. Às vésperas do Natal do ano passado, Carvalho abriu fogo contra o governo, questionou a capacidade política de Bolsonaro e disse que “a briga já está perdida” no Brasil.

O militante foragido Allan dos Santos trocou xingamentos com o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo (que tentava defender Bolsonaro); e a deputada estadual por São Paulo Janaína Paschoal (PSL) foi atacada pelos irmãos Weintraub ao tentar propor que o ex-ministro da Educação abrisse mão da intenção de se candidatar a governador.

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