Políticos criticam governo Bolsonaro por esnobar ajuda argentina
Justificando ser muito caro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) negou a ajuda humanitária oferecida pela Argentina para a Bahia e tem sido muito criticado por isso.
O governo do país vizinho ofereceu profissionais especialistas em água, saneamento, logística e apoio psicossocial.
O número de mortes causadas pelas enchentes já chegou a 24. São 434 feridas e mais de 90 mil desabrigadas ou desalojadas.
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“É lamentável ver um presidente que não ajuda recusar ajuda de outros pessoas”, disse o ex-presidente Lula (PT).
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), afirmou que a negativa de Bolsonaro foi “absolutamente vil e repugnante”.
Ciro Gomes (PDT), ex-governador do Ceará e pré-candidato à Presidência, também se manifestou. Falou que a decisão do presidente foi motivada por capricho, disputa ideológica e “por gostar de flertar com a morte de inocentes”.
“Mesmo que não venham recursos federais, o Governo do Estado reconstruirá todas as casas e as cidades destruídas”, afirmou Rui Costa (PT), governador da Bahia, nesta quinta-feira (30).
Bolsonaro está de férias na praia, em Santa Catarina. Ele já afirmou que torce para não precisar retornar da folga.
Bolsonaro justifica dispensa de ajuda argentina à Bahia: “muito caro”
O presidente Jair Bolsonaro (PL) negou a ajuda humanitária oferecida pela Argentina para a Bahia. Pelo Twitter, ele justificou a decisão, em publicação feita na manhã desta quinta-feira (30).
“O fraterno oferecimento argentino, porém muito caro para o Brasil, ocorre quando as Forças Armadas, em coordenação com a Defesa Civil, já estavam prestando aquele tipo de assistência à população afetada”, escreveu o presidente.
Veja a justificativa completa.