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Governo Bolsonaro diz ao STF que barrou diretriz contra cloroquina por culpa da imprensa

Bolsonaro fala ao microfone com mão direita segurando o nariz.
Foto: Evaristo SA

O governo Jair Bolsonaro afirmou ao STF que vetou diretrizes de tratamento da Covid-19 por motivos como o “intenso assédio” da imprensa e da CPI da Covid sobre membros da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS).

A mesma manifestação, assinada pela AGU, ainda cita “potenciais conflitos de interesse declarados e não declarados” de especialistas que elaboraram os textos rejeitados pelo Ministério da Saúde.

A Conitec aprovou a diretriz que contraindicava o uso dos medicamentos do “kit Covid”, como a hidroxicloroquina, no tratamento ambulatorial. No último dia 21, o secretário de Ciência e Tecnologia da Saúde, Hélio Angotti, decidiu reprovar todos quatro textos, mesmo aquele aceito por unanimidade e que não citava o “kit Covid”.

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Governo Bolsonaro citou assédio da imprensa e da CPI

No documento enviado ao STF, a AGU reproduz 28 pontos listados por Angotti para rejeitar as diretrizes.

Entre eles, “repetidos vazamentos de informações com intenso assédio da imprensa e de agentes políticos da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre membros da Conitec”.

Com base na mesma nota do secretário, a AGU apontou “incerteza e incipiência” do cenário científico sobre a Covid-19, além da “necessidade de não se perder a oportunidade de salvar vidas”.

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