Com R$ 30 mi gasto no cartão corporativo, Bolsonaro diz que “sempre foi” povão
Após a divulgação do vídeo em que aparece comendo frango com farofa e fazendo muita sujeira, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quarta-feira (02), que não “busca ser povão” e que, na verdade, “sempre foi assim”.
No final de semana, assessores e apoiadores do mandatário espalharam um vídeo dele se alimentando na intenção de mostrá-lo como um “homem do povo”. A tentativa, no entanto, não deu certo, até porque ficou pública a informação de que Bolsonaro gastou, em três anos de mandato, R$ 30 milhões no cartão corporativo da presidência, mais que seus antecessores.
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Nesta quarta, em um evento em Brasília, o presidente diz que “procura dar exemplo”, mas que sabe que “não é exemplo para um montão de coisas”. Ele exemplificou falando sobre um arroto que deu enquanto comia o frango.
“Comendo farofa e galinha outro dia, dei um arroto lá que… Lamento. Mas sou ser humano aí. Isso não é… buscar ser povão. Sempre fui assim. Busco dar exemplo”, discursou Bolsonaro.
Servidores da Anvisa pressionam Bolsonaro e pedem explicações sobre ataques
A Associação de Servidores da Anvisa (Univisa) protocolou uma interpelação judicial contra o presidente Bolsonaro. A entidade pediu que governante se retrate dos ataques que fez contra os servidores durante a pandemia. A ação contou com a assinatura da deputada federal Érika Kokay (PT-DF).