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Bolsonaro desmascarou a ditadura que é escovar os dentes, diz colunista

Jair Bolsonaro tira máscara
Bolsonaro tira máscara para falar com jornalistas no Palácio do Alvorada – Lúcio Távora – 13.mai.2020/Xinhua

O jornalista e humorista Renato Terra escreveu, em sua coluna na Folha, uma tirada sobre o negacionismo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele incorporou um bolsonarista ao comemorar que conquistou a “liberdade de não escovar os dentes”.

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“Não sou mais cobaia dessa indústria odontológica. A ficha caiu e a farsa foi desmontada”, afirma o colunista, dizendo que é necessário “dar um basta no comunismo dental e no marxismo sanitário”. Ele ainda reclama da “ditadura da higiene”.

O texto foi publicado nesta quinta-feira (9), em meio à resistência do governo federal contra o passaporte de vacinação para a entrada de viajantes no Brasil.

Leia abaixo trechos do artigo:

Graças ao empenho do presidente Jair Messias Bolsonaro, há dois anos eu conquistei a liberdade de não escovar os dentes. Não sou mais cobaia dessa indústria odontológica. A ficha caiu e a farsa foi desmontada.

O caminho não foi fácil. O hálito da liberdade, por exemplo, afastou minha mulher. Sempre suspeitei que Adalmira tinha um pé no comunismo dental. Aquele antisséptico bucal vermelho nunca me enganou. Mas não desviei um centímetro. Melhor perder o casamento do que perder a liberdade.

Meu ato heroico em prol da liberdade me custou dois molares, um canino e um incisivo central. Em compensação me rendeu um emprego na Jovem Pan. Hoje sou comentarista do quadro Dente por Dente, Olho por Olho, e defendo que o movimento antiflúor é um ato de resistência política. “Melhor perder o sorriso que perder a liberdade” é o meu slogan.

A ditadura da higiene vem tolhendo nossa liberdade há muito tempo. É preciso dar um basta nisso. Antigamente é que era bom. Os homens das cavernas não perdiam a virilidade com esse mimimi de fio dental, pasta de dente, escovinha. E ninguém morria por causa disso.

Eu mesmo não morri depois que parei de escovar os dentes. Não há registro de pessoas que morreram por falta de flúor. O que prova, de maneira inequívoca, que a higiene bucal é uma falácia criada pelos próceres do marxismo sanitário. (…)

Estão deixando a gente sonhar com a liberdade total. Caso Bolsonaro seja reeleito, chegará o dia em que nenhum homem jamais precisará prender um peido. Ou frequentar um dentista cubano. A ditadura da higiene está acabando. Chora, esquerdalha! (…)

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