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Bolsonaro chora e diz que faz com o Brasil “o que os evangélicos mandam”

Bolsonaro chorando e com olhar decepcionado.
O presidente Jair Bolsonaro (PL). Imagem: TV Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de um ato na terça-feira (08), com pastores e lideranças evangélicas, onde ele afirmou que dirige o Brasil para onde eles quiserem. O intuito do evento era demonstrar o apoio desse setor da sociedade à campanha de reeleição do atual mandatário.

“Seria muito fácil estar do outro lado. Mas, como eu acredito em Deus, se fosse para estar do outro lado, nós não seríamos escolhidos. Eu falo ‘nós’ porque a responsabilidade é de todos nós. Eu dirijo a nação para o lado que os senhores assim o desejarem”, afirmou Bolsonaro, sem vergonha nenhuma.

No discurso, ele também lembrou da facada que sofreu durante a campanha de 2018, em Minas Gerais, e chorou. A primeira-dama, Michelle, ministros e parlamentares da bancada evangélica no Congresso também participaram do evento, que aconteceu no Palácio da Alvorada.

Bolsonaro acenou às pautas evangélicas, disse acreditar em Deus e defender a família, criticou a legalização do aborto em outros países e argumentou que o presidente eleito em 2022 poderá indicar mais dois ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF). “Hoje nós temos alguém dentro do STF que tem Deus no coração”, afirmou o presidente, se referindo a André Mendonça. “Quem esperava um dia no Ministério da Educação termos um pastor evangélico, como o Milton aqui do nosso lado?”, acrescentou.

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Silas Malafaia e Bolsonaro

De acordo com a Folha de S. Paulo, foi o pastor Silas Malafaia quem articulou o encontro no Palácio da Alvorada. Ele mobilizou as lideranças evangélicas a comparecerem e fez um discursou eleitoral, mesmo fora de época, criticando uma possível vitória do PT.

“Essa gente que quer governar o país? Deus nos livre disso”, disse Malafaia. O pastor citou denúncias de superfaturamento nas gestões petistas e disse que “querem entregar o Brasil”. “O que está em jogo neste país não é paixão política. O que está em jogo é nossa nação. Querem entregar o Brasil para a China”, afirmou o líder evangélico.

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