Bolsonaro diz que está sendo “perseguido” por delegada da PF

A delegada da Polícia Federal Denisse Ribeiro.
Foto: Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro (PL) está reclamando a aliados de “perseguição” por parte da delegada da Polícia Federal (PF) Denisse Ribeiro. Segundo a colunista Bela Megale, as queixas chegaram aos ouvidos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Denisse é responsável pelos inquéritos das fake news, das milícias digitais e da live em que o presidente atacou as urnas eletrônicas. Nesta quarta-feira (2), a delegada concluiu que Bolsonaro cometeu crime no caso do ataque às urnas, mas não indiciou o mandatário por entender que ele possui foro privilegiado.

O documento será encaminhado pelo ministro Alexandre de Moraes para a Procuradoria-Geral da República. O órgão vai decidir se abre uma ação contra Bolsonaro. No STF, porém, a avaliação é que o PGR Augusto Aras não dará andamento ao caso.

De acordo com a coluna, a avaliação entre os ministros do Supremo é que Denisse faz um “trabalho sério e técnico”.

A delegada seria, segundo auxiliares do chefe do Executivo, o motivo pelo qual ele não compareceu na sexta-feira (28/01) ao depoimento marcado na PF pelo ministro Alexandre de Moraes. Eles acreditam que Bolsonaro decidiu não ir à oitiva porque tinha como certo que seria indiciado.

PF diz que Bolsonaro cometeu crime, mas não indicia o presidente

Apesar de concluir que o presidente Jair Bolsonaro (PL) cometeu crime ao divulgar informações sigilosas de uma investigação durante uma live, a Polícia Federal não indiciou o mandatário.

A PF informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que encerrou sua participação no caso. Segundo o órgão, o delito cometido foi o de divulgação de segredo. As conclusões serão entregues ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso.

Bolsonaro é investigado por causa de uma live nas redes sociais realizada em agosto de 2021. Na ocasião, ele citou dados sigilosos de uma apuração da PF sobre ataques virtuais ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente estava acompanhado do deputado federal Filipe Barros (PSL-PR). O parlamentar também não foi indiciado, pelo mesmo motivo de foro privilegiado.

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Davi Nogueira

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