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Partido de Bolsonaro: Maioria dos líderes do PL tem problemas na Justiça

A Imagem de Valdemar da Costa Neto e Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro abraça o presidente do PL, o ex-deputado Valdemar Costa Neto. Foto: Reprodução/Youtube

Ao escolher o PL de Valdemar da Costa Neto para concorrer à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro se alia nos estados a dirigentes partidários que são réus em ações penais, diz reportagem do Estado de S.Paulo, o Estadão.

Processos variam de desvio de verbas em obras de rodovias a sequestro e cárcere privado. Entre os presidentes regionais de siglas que vão organizar o palanque de Bolsonaro Brasil afora há, ainda, um condenado por tortura e um deputado envolvido no mensalão.

Todos os presidentes do PL nos estados estão nos cargos com o aval do ex-deputado Valdemar Costa Neto, que foi condenado e preso no mensalão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

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Líderes com problemas na Justiça

O levantamento do jornal sobre o histórico judicial dos presidentes estaduais do PL mostra que ao menos 18 dos 27 dirigentes foram ou ainda são alvo de algum tipo de investigação. Destes, quatro respondem a processos que se arrastam na Justiça e dois tentam reverter condenações. Para se filiar à legenda, o presidente da República não fez ponderações sobre ficha corrida dos responsáveis pela sua campanha.

Em SP, onde Bolsonaro quer eleger o ministro Tarcísio Freitas, da Infraestrutura, o presidente do partido é José Tadeu Candelária, um homem de bastidor que há vários anos conta com a confiança de Costa Neto. Segundo o doleiro Lúcio Funaro, delator do mensalão, era o homem indicado por Costa Neto para receber dinheiro vivo do esquema no escritório do partido na capital paulista, em 2003.

Caso de tortura envolve Flavio de Paula Canedo, presidente do PL em Goiás. Ele é marido da deputada federal Magda Mofatto, também do partido. Em 2020, Canedo foi considerado ficha-suja. Dirigente do PL tenta no Superior Tribunal de Justiça (STJ) reverter a condenação a cinco anos de prisão, no regime semiaberto, confirmada em segunda instância pelo Tribunal de Justiça de Goiás. Está inelegível por oito anos.

Segundo a denúncia de 2002, Canedo e dois comparsas torturaram e ameaçaram Frederico Daniel de Carvalho, para tentar uma confissão dele sobre o furto de uma espingarda. Eles convidaram o homem para uma festa, onde o golpearam com uma paulada na cabeça.

Depois, tentaram afogá-lo enfiando a cabeça numa bacia com água; ataram pernas e braços com uma corda que passava pelo pescoço e, com um cordão fino, amarraram e puxaram a língua do rapaz.

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