Filiado ao PL, Bolsonaro continua presidente do Aliança Brasil

Filiado ao PL há um mês, Jair Bolsonaro segue presidente do Aliança pelo Brasil, partido que sua família tentou criar em 2019 mas não saiu do papel. Os dados são da Justiça Eleitoral.
Há dois anos, o presidente lançou em Brasília o Aliança pelo Brasil, que seria uma sigla controlada por sua família. Jair Bolsonaro seria o presidente. Flávio Bolsonaro, o vice. Mas sem o clã, o Aliança acabou tendo o empresário Luis Felipe Belmonte como segundo em comando.
O projeto de partido segue ativo nas redes sociais: jura que não jogou a toalha e continua colhendo assinaturas para ser autorizado pelo TSE. Por enquanto, só conseguiu um terço do apoio necessário.
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Bolsonaro abandonou o projeto
O partido só conseguiu validar 32% das assinaturas necessárias para ser criado. São necessárias 492 mil para que a sigla saia do papel na Justiça Eleitoral. O estado com mais apoio é São Paulo, com mais de 30 mil assinaturas. Rio de Janeiro, reduto eleitoral do clã Bolsonaro, só conseguiu validar aproximadamente 4 mil.
Em 30 de novembro de 2021, Bolsonaro teve de descumprir outra promessa de campanha ao se juntar ao centrão, filiando-se ao PL, presidido por Valdemar Costa Neto.
Belmonte paga entre R$ 15 mil e R$ 20 mil por mês, do próprio bolso, para manter a equipe do partido. Em dois anos, os gastos podem ter chegado a R$ 480 mil.
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