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Em 1000 dias de governo, aprovação de Bolsonaro só é maior que a de Collor

Bolsonaro e Collor
Bolsonaro só tem rejeição menor que Collor

O presidente Bolsonaro completou neste domingo (26) 1 mil dias como chefe do Governo Federal. Ele tem a 2ª menor taxa de popularidade entre os presidentes após a redemocratização ao chegar ao milésimo dia de governo. O atual chefe do executivo só ganha de Collor.

O Poder360 fez um levantamento com dados de popularidades do presidente das empresas Datafolha, Ibope, Ipec e PoderData. Itamar Franco e Michel Temer não fizeram parte da lista, porque tiveram 732 e 852 dias, respectivamente.

A pesquisa Ipec mostrou que 53% dos entrevistados consideram o governo Bolsonaro como “ruim” ou “péssimo”. Já no Datafolha, o atual presidente é desaprovado por 56%. No PoderData, acham “ruim” ou “péssimo” 56% das pessoas.

Em setembro de 2013, Dilma tinha a aprovação de 36% dos brasileiros. Na época, ela enfrentava os protestos dos R$ 0,20. No ano seguinte, ela recuperou a popularidade e foi reeleita, sofrendo um golpe em 2016.

Lula completou 1000 dias de governo também enfrentando algumas crises no seu governo. Porém, conseguiu articular e foi reeleito no ano seguinte. Em 2010, terminou seu segundo mandato com a maior aprovação da história de um presidente da República desde a redemocratização.

Já FHC teve boa taxa de aprovação dos brasileiros. O Datafolha mostrou que 43% dos entrevistados consideravam o governo do tucano “ótimo” ou “bom”. Porém, naquele ano, o governo do presidente ficou marcado pela compra de votos para aprovação da reeleição.

Em 1992, Collor vivia o auge da crise e tinha uma rejeição de 68% dos brasileiros. Pouco tempo depois, ele viu o Congresso abrir o processo de impeachment. O ex-presidente renunciou.

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Bolsonaro e a crise

A rejeição de Bolsonaro não é por acaso. O presidente optou por seguir uma linha de briga. No dia 7 de setembro, participou de atos antidemocráticos e fez ataques ao Supremo Tribunal Federal.

O brasileiro viu sua vida piorar nos últimos três anos. A inflação disparou. Alimentos, combustíveis e o gás de cozinha estão caros. Atualmente, Lula lidera as pesquisas eleitorais e pode vencer no primeiro turno.