Crimes eleitorais de Bolsonaro devem ser apurados pelo TSE

Foto: Reprodução/Estado de Minas
Nesta quarta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro (PL), em viagem ao Rio Grande do Norte, realizou uma série de eventos que chamou a atenção do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em apenas um dia, o chefe do Executivo participou de motociata, fez comício eleitoral e defendeu o armamento da população ao se referir as eleições.
Todo o discurso do governante foi transmitido na TV Brasil, um empresa de comunicação pública. As falas, que podem se enquadrar como crimes eleitorais, e até mesmo abuso de poder, contrastam com a movimentação recente do Partido Liberal que tentou censurar manifestações de artistas no festival Lollapalooza.
Ainda em seu discurso feito na cidade de Parnamirim, o chefe do executivo federal pediu votos para Rogério Marinho, ministro de Desenvolvimento Regional e pré-candidato ao governo do estado. O governante também atacou a credibilidade das eleições do país, e incitou que a população se arme: “os votos serão contados no Brasil”.
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Falas de Bolsonaro repercutem nas redes sociais
“Povo armado jamais será escravizado e podem ter certeza que por ocasião das eleições, os votos serão contados no Brasil. Não serão dois ou três que decidirão como serão contados esses votos. Nós defendermos a democracia”, disse o presidente em discurso ao fomentar a população à usarem armas.
Muitos internautas se incomodaram com o tom agressivo com o tom agressivo de Bolsonaro. Natália Bonavides (PT-RN), deputada federal, disse que representará Bolsonaro no TSE. “Ele pensa que o povo potiguar é besta. Será que os ministros daqui não mostraram pra ele as últimas pesquisas? Faremos uma representação ao TSE”, disse ela.