Boris Johnson vai convocar parlamento para discutir o Talibã no Afeganistão, diz jornalista
O premiê inglês Boris Johnson vai discutir a questão do Talibã no Afeganistão no Parlamento.
LEIA MAIS:
1 – Lula se reúne em Recife com lideranças do PSB
2 – Lula se encontra com Gleisi e parlamentares em Pernambuco: “De volta pra casa”
Boris Johnson discute o Talibã
O jornalista Robert Peston falou do assunto nas redes sociais.
No Twitter:
“@BorisJohnson deseja uma resposta internacional coordenada ao golpe do Talibã em território afegão ‘nos próximos meses’. O que é quase uma confirmação oficial da ocupação do Talibã”.
.@BorisJohnson wants a coordinated international response to the Taliban’s coup “in the coming months”. Which is all but official confirmation of the Taliban takeover pic.twitter.com/CtZhMfKRuu
— Robert Peston (@Peston) August 15, 2021
Caso no Afeganistão
Ashraf Ghani, presidente do Afeganistão, deixou o país neste domingo (15). Informação é segundo canal de notícias afegão TOLOnews. Isso ocorre horas depois de o grupo extremista Talibã cercar Cabul, a capital do país.
Um alto oficial do Ministério do Interior afegão disse à agência de notícias Reuters que Ghani embarcou para o Tajiquistão, que faz fronteira com o sul do Afeganistão.
Ainda de acordo com a agência, o gabinete da Presidência afegã não confirma a movimentação do mandatário “por questões de segurança”.
Mais cedo, o ministro do Interior, Abdul Sattar Mirzakwal, havia anunciado uma “uma transferência pacífica de poder para um governo de transição”, mas não deixou claro quem o iria compor.
O cerco
Talibã chegou aos arredores de Cabul e cercou a capital afegã por várias frentes, informou o Ministério do Interior do Afeganistão. O grupo extremista defende uma rendição pacífica do governo afegão.
Gabinete da presidência do Afeganistão afirmou que disparos foram ouvidos em algumas partes de Cabul, mas tranquilizou a população e declarou que a situação está sob controle das forças de segurança. Já o ministro do Interior, Abdul Sattar Mirzakwal, gravou um vídeo em que garante uma “transferência pacífica de poder”.