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Brasil lidera ranking de pior política de drogas do mundo

Jacarezinho
Policiais do Rio de Janeiro durante operação policial contra supostos traficantes de drogas na favela do Jacarezinho – Mauro Pimentel – 21.abr.21/AFP

Segundo o Global Drug Policy Index, o Brasil tem a pior política de drogas do mundo. O ranking inédito, que foi publicado neste domingo (07), avalia a maneira como os países lidam com o tema.

Entre as 30 nações analisadas, o Brasil fica atrás de outras bem mais pobres, como Uganda, Indonésia e Afeganistão. Na outra ponta, Noruega, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido e Austrália tiveram as políticas de drogas mais bem avaliadas.

A análise estabeleceu nota de 0 a 100 para cada país, de acordo com critérios como a existência ou não de pena de morte, descriminalização e financiamento de políticas de redução de danos. A conclusão do ranking é que “a dominância global de políticas de drogas baseadas em repressão e punição levou a uma pontuação baixa em geral”.

A Noruega, país mais bem avaliado, somou 74 pontos; o Brasil, último colocado, 26. A média global foi de 48 pontos. Com informações da Folha.

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Critérios do ranking

Quatro critérios foram levados em conta para dar a nota final. O primeiro foi a ausência de respostas extremas por parte do Estado, como a pena de morte, para crimes envolvendo drogas.

O segundo critério do ranking foi a proporcionalidade do sistema de justiça, incluindo abusos cometidos dentro do aparato de justiça criminal em nome do controle das drogas —como violência, tortura e prisões arbitrárias—, possibilidade de penas alternativas à prisão (presente em quase todos os países) ou esforços para a descriminalização.

No âmbito da saúde e da redução de danos, terceiro critério analisado, o estudo identificou que, “positivamente, a maioria das políticas e estratégias dos países explicitamente apoia a redução de danos”. Por fim, o último critério analisado no ranking leva em conta o acesso a psicoativos de uso controlado para redução da dor.

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