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“Burro demais”: auxiliares de Bolsonaro brigaram sobre recompra de Rolex

Fabio Wajngarten e Frederick Wassef. Foto: Reprodução

A “operação recompra” de relógio Rolex vendido nos Estados Unidos gerou crise entre auxiliares de Jair Bolsonaro. Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social), foi quem pediu para Frederick Wassef, então advogado do ex-presidente, ir ao país para pegar o item de volta e devolver ao Tribunal de Contas da União (TCU), mas posteriormente reclamou da ação.

Em conversa no WhatsApp, eles discutiam sobre a decisão de Augusto Nardi, ministro do TCU que determinou a devolução das joias. “Era muito melhor agente se antecipar”, afirmou Wajngarten. Na sequência ele diz que Wassef e Marcelo Câmara, ex-assessor, “contaminaram” o caso e ironiza a dupla: “Gênios”.

Cid, que coordenou a operação junto de Wassef, tentou se isentar do caso e afirmou: “Também acho. Me disseram que você iria…”. Wajngarten então diz que ele seria o nome “mais acertado” para a recompra e segue criticando Wassef: “Burro demais. Contaminado”.

O diálogo ocorreu em março de 2023 no período em que Wassef já estava nos EUA para recomprar o item. Segundo a Polícia Federal, o Rolex foi vendido em junho de 2022 e adquirido novamente um ano depois pelo advogado, que pagou US$ 49 mil (cerca de R$ 256,5 mil na cotação da época) em espécie e alegou que não queria ser taxado por IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras).

Veja o diálogo:

“Operação recompra” de Rolex gerou briga entre auxiliares de Bolsonaro. Foto: Reprodução/PF

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