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Cacique bolsonarista preso queria impedir posse de Lula, diz PGR

Cacique Serere, preso por terrorismo. Foto: Reprodução

José Acácio Serere Xavante, preso por terrorismo, queria impedir a posse de Lula e Geraldo Alckmin, segundo a Procuradoria-Geral da República. Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do cacique atendendo a pedido da PGR.

“A manifestação, em tese, criminosa e antidemocrática, revestiu-se do claro intuito de instigar a população a tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo a posse do presidente e do vice-presidente da República eleitos”, afirmou a procuradoria.

Moraes determinou a prisão preventiva do indígena, que deve durar 10 dias. Ele foi preso por supostas práticas de condutas ilícitas em atos golpistas. Na decisão, o magistrado diz que o indígena convocou manifestantes armados para impedir a diplomação de Lula e Alckmin.

Segundo a decisão, Serere ainda participou de protestos em diversos locais de Brasília, como em frente ao Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios e no hotel onde o presidente e o vice eleitos estão hospedados.

A prisão do cacique gerou revolta em bolsonaristas terroristas, que atacaram a sede da Polícia Federal em Brasília. Serere é filiado ao Patriotas e já foi candidato a prefeito em cidade do Mato Grosso. Ele ficou famoso por atacar Lula e ministros do Supremo em atos golpistas.

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