Cadeia de supermercados francesa se recusa a deixar a Rússia

Após o começo da Guerra da Ucrânia, países e empresas do Ocidente agiram quase como um bloco nas sanções contra a Rússia. Algumas resistem à pressão e uma delas é a cadeia de supermercados franceses Auchan. Por agir contra a corrente, a empresa tem sido alvo de críticas.
Segundo o site português NIT, após várias semanas de silêncio, o responsável máximo da empresa veio a público defender a sua posição e reiterar que os supermercados continuaram a funcionar em território russo.
“Estou pronto para a assumir uma opinião que não está de acordo com a da maioria. É fácil nos criticarem, mas estamos lá, atuamos pelos civis”, disse em entrevista Yves Claude ao Jornal Económico.
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Qual é o argumento do dono da rede de supermercados na Rússia?

Diz ele: “É inútil colocar as pessoas umas contra as outras. O mais importante para nós é preservar os funcionários e assegurarmos a nossa missão primária, que continua a ser alimentar as populações destes dois países. Nunca tivemos outro objetivo”.
O diretor da empresa francesa se defende e diz que os seus supermercados fazem “pão fresco nas suas lojas todos os dias para os ucranianos e para os russos, o que é vital neste momento”.
Ikea, Apple, IBM, Volkswagen e McDonald’s são algumas das dezenas de empresas americanas e ocidentais que deixaram a sociedade russa desde o início do conflito, em 24 de fevereiro.