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Caetano diz que há “beleza no apoio massivo a Lula” e defende voto nele

Veja o Caetano
Caetano Veloso. Foto: Reprodução/Twitter

O cantor Caetano Veloso fez um texto de Ano Novo e defendeu, novamente, voto em Lula. Ele está antenado com as eleições de 2022 e quer combater as angústias desse tempo.

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O que disse Caetano?

Ele escreveu:

“Primeiro dia de 2022. 2021 foi horrível. O filme ‘Não olhe pra cima’, com a presidenta bolsotrump, o anjo troncho meio Jobs meio Musk, o milico que cobra pelo lanche e o casal de astrônomos tentando enfrentar os negadores é certeiro retrato em comédia sinistra.

Mas fiz Meu Coco, Benjamim é lindo, cantei com Zeca no TVZ, Moreno lançou Every Single Night, a música de Tom e Cezinha no Grammy… Semana passada interrompi a biografia de João Cabral pra ler The Single Universe And The Reality Of Time, de Mangabeira e Lee Smolin.

Tom postou um vídeo em que canta ‘Falta’, samba que me faz chorar. Mangabeira ousa afirmar que o Universo é um só, o tempo é real e a matemática não pode ser a ferramenta última pra se ler o mundo. Diferente de outros livros sobre O Todo, não dá vertigem.

Será por trazer o tempo de volta e mudar a hierarquia entre história, biologia, geologia, química, física? Indo mesmo a seus argumentos que, nas ciências humanas, levam em conta o possível adjacente? Até cita verso de canção country: ‘it is what it is, till it ain’t anymore’!

Ferrugem é um dos maiores cantores brasileiros de sempre. Toda a cultura pós-R&B que o samba já dominava está nele.

Li A Organização, de Malu Gaspar (sou baiano); Danos Colaterais, de Natalia Viana (sou de Guadalupe); Menos Marx, Mais Mises, de Camila Rocha (fui liberal até ler Jones sobre Losurdo). Ouvi um Alckmin informado sobre cinema brasileiro. Contei isso quando veio a chapa Lu-Chu.

Tinha contado quando Alckmin candidatou-se a presidente. Fui contra reeleição. Cria na alternância. Nunca precisamos mais de alternância do que agora. Ciro é quem tem programa definido. Há beleza no apoio massivo a Lula. Se tudo segue como está, voto nele.

2021 trouxe Pedro Sá, Vinicius Cantuária, Marcelo Costa, Marcio Vítor. Jaques Morelenbaum. E tinha saído São, de Thiago Amud, que é talento imenso.

Amo bossa nova, Jovem Guarda, funk, axé, forró, Ludmila, Patroas, Simone e Simaria, MC Cabelinho… Feliz com Luisa Sonza e Agnes Nunes”.

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