Sérgio Camargo “monitorava redes de funcionários atrás de esquerdistas”, denuncia ação do MPT
Uma ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) denuncia o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, por perseguir funcionários.
Segundo a denúncia, Camargo monitorava as redes sociais de servidores da Fundação para ver quem tinha um posicionamento classificado por ele como de esquerda. Um funcionário relatou que Camargo acreditava que essa seria “uma função que Olavo de Carvalho (o guru bolsonarista) teria lhe passado”.
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Na ação de 135 páginas que pede o afastamento de Camargo, também pesam contra ele acusações de assédio moral, perseguição ideológica e discriminação.
Em uma parte da denúncia, é relatado que o presidente da Fundação Palmares ficava no Whatsapp ou no Twitter durante reuniões que ele mesmo convocava. Enquanto isso, os diretores da instituição faziam a reunião entre si.