Com aumento do diesel, caminhoneiros rompem com Bolsonaro e ameaçam greve geral

Poucas horas após a Petrobras anunciar novo aumento, de 8,9%, no preço do diesel, representantes de associações de caminhoneiros afirmaram que que vão debater possibilidade de uma nova greve contra o reajuste. A reunião foi marcada para o dia 16 de outubro no Rio de Janeiro.
O último aumento do combustíveis, que impacta diretamente no consumo das famílias, foi de 3,7% no dia 6 de julho, a menos de três meses portanto.
Plínio Dias, representante do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas, disse que “tudo indica” que haverá uma nova paralisação. A informação é do Metrópoles.
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Caminhoneiros abandonam Bolsonaro
Plínio disse ainda que apoio da categoria ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) “está cada vez mais fraco”.
“Muita gente já está com total desinteresse. Subindo combustível, sobe tudo, né? Aquele apoio de 90% da categoria está agora entre 20% e 30%”, opinou.
Antes do reajuste do Diesel, o mandatário brasileiro ainda ameaçou a alta nos preços dos combustíveis. “Nada não está tão ruim que não possa piorar”, afirmou Bolsonaro nesta segunda-feira (27).
Bolsonaro fez a declaração na cerimônia de comemoração dos mil dias do governo, à qual estavam presentes ministros e parlamentares da base do governo.