Campanha de Moro quer advogado especializado em combate às fake news

Sergio Moro reclamou com os organizadores de sua candidatura que tem sido alvo de mentiras nas redes sociais e pediu a contratação de um advogado especializado em combater fake news, diz a Coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.
LEIA MAIS:
1 – 2022: A vez da Colômbia e do Brasil. Por Emir Sader
2 – DCM Ao Meio-Dia: Lula lidera isolado em 2022, mas subestimar Moro é burrice
3 – Coaf liga governador alvo de investigação da PF a transações de R$ 828 milhões
Moro está incomodado e acha que pode combater fake news
Podemos busca um profissional para assumir a função e deseja integrá-lo à campanha de Moro ainda neste mês.
A legenda quer ter amparo jurídico para pedir a retirada de postagens que considerar mentirosas ou para processar pessoas que xingarem o ex-juiz.
Equipe de comunicação do Podemos conseguiu derrubar apenas um vídeo do YouTube que considerava mentiroso. A sigla avalia que uma ofensiva jurídica irá dissuadir os ataques.
Pessoas próximas a Moro admitem que o Podemos não estava preparado para lidar com a desinformação nas redes sociais.
A prioridade era organizar só reuniões com lideranças políticas em novembro e dezembro, mas a sigla foi obrigada a montar uma estrutura de campanha às pressas para Moro se posicionar sobre as críticas que tem recebido de bolsonaristas e da esquerda.
Podemos quer fechar em janeiro um conselho de comunicação que contará com profissionais especializados em assessoria de imprensa, marketing digital e comunicação de campanha.
Atualmente as funções estão todas concentradas em Fernando Vieira, o marqueteiro do partido.
A direção do Podemos reconhece que o material de campanha divulgado até agora nas redes sociais ficou “arcaico” devido à falta de profissionais na equipe.
Moro foi ridicularizado quando publicou um vídeo rebatendo Lula, com a fala truncada e edição confusa, e quando desejou um “Feliz Natal” ao lado da esposa, Rosângela.
O que ele não explicou ainda é a verdade sobre ter sido um juiz parcial, segundo o STF.