Campanha pede afastamento da juíza Joana Ribeiro Zimmer

Uma campanha virtual pede o afastamento da juíza Joana Ribeiro Zimmer, que tentou convencer menina de 11 anos vítima de estupro a não abortar. A petição foi feita pelo coletivo Juntas, grupo feminista que atua em universidades, escolas, movimentos sociais e sindicatos. A campanha já conta com mais de 6,2 mil assinaturas e tem a pretensão de conseguir 7 mil signatários.
“A juíza Joanna Ribeiro Zimmer tem atuado contra o estatuto da Magistratura e a Lei Mari Ferrer, que resguarda vítima de violência no processo judicial. As mulheres precisam se unir mais uma vez por justiça”, argumenta o grupo em seu site.
A magistrada terá sua conduta investigada pela Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC). Ela é titular da comarca de Tijucas e tentou manipular a criança e convencê-la a desistir da interrupção de gravidez.
A família da criança tentou realizar o procedimento no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, instituição ligada à UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Ela estava grávida há 22 semanas e dois dias, e as normas do hospital permitiam o procedimento somente até a 20ª semana.
Ela teve de buscar aval da Justiça, mas a juíza insistiu que ela esperasse “um pouquinho” para realizar o procedimento e disse que permitir a interrupção da gravidez “seria uma autorização para homicídio”. Veja vídeo da audiência:
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