Ex-assessores de Carlos Bolsonaro tinham outro emprego, diz MP

O MP-RJ concluiu que oito ex-funcionários do vereador Carlos Bolsonaro estiveram em cargos incompatíveis com o trabalho de assessor na Câmara. Esses detalhes foram entregues para a 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio. Isso faz parte das investigações que apuram um esquema de “rachadinhas”. E também funcionários fantasmas no gabinete de 2001 a 2019.
As informações são do jornal O Globo. O MP descobriu, pelo Caged, vínculos empregatícios de parte dos funcionários fora da Câmara. Só que eles eram assessores. E isso vai contra o regimento da Casa.
“Diversos assessores […] não cumpriam o regular expediente na Casa, podendo assim ser considerados ‘funcionários fantasmas’”, diz o documento. “a remuneração de seus cargos fosse desviada pelo agente público”, acrescentou.
Ana Cristina Valle, ex-esposa do presidente Bolsonaro, tinha familiares como funcionários de Carlos. André Luis Procópio Siqueira Valle e Marta da Silva Valle, irmão e cunhada da mãe de Renan.
Leia mais:
1 – Google e Twitter chamam ordem de Moraes para apagar perfis bolsonaristas de ‘censura prévia’
Carlos Bolsonaro se posicionou
O filho do presidente foi procurado para comentar o caso, mas os advogados do vereador não quiseram falar sobre o tema. Segundo eles, o processo corre em segredo de Justiça. A defesa de Ana Cristina também optou por ficar em silêncio.