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Com medo de ser preso, Carlos Bolsonaro liga para o pai

Carlos Bolsonaro e Jair
Carlos e Jair Bolsonaro em ação

No fim de semana passado, Carlos Bolsonaro interrompeu o hiato e ligou para o pai.

Rompido com a primeira dama, foi a primeira vez que o vereador federal falou com Jair nas últimas semanas.

Ele teme estar na lista de Alexandre de Moraes e acredita que pode ser o próximo a ir para a prisão.

No entanto, não há indícios disso em Brasília, segundo a coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.

Carlos cobrou mais ação do pai e disse estar preocupado.

A rotina de Carluxo na Câmara de Vereadores do Rio

Nas últimas semanas, o ministro Alexandre de Moraes tem feito uma ofensiva contra bolsonaristas.

Na sexta passada (13), mandou prender Roberto Jefferson.

Ontem (20), determinou que a Polícia Federal fizesse busca e apreensão nas casas de Sérgio Reis e Otoni de Paula.

O pedido partiu da Procuradoria-Geral da República.

A Polícia Federal e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm feito ofensivas semelhantes.

O aliado do presidente foi preso no inquérito das milícias digitais, acusado de participar de organização criminosa para atacar o STF.

No ano passado, a Polícia Federal (PF) o identificou como articulador de uma quadrilha de fake news.

Ele e o irmão, Eduardo, já foram intimados para depor no inquérito dos atos golpistas, a investigação que gerou o inquérito das milícias digitais.

O que não faltam são provas de que o filho do presidente compartilha fake news nas redes.

Leia também: 

1 – Bolsonaro está desesperado com o STF porque o próximo a ir para a prisão deve ser Carluxo

2 – Carluxo dá piti após TSE bloquear verba de canais de fake news: “Censura”

 

Na Câmara de Vereadores do Rio Carlos Bolsonaro não aceira água nem café.

Carlos e os dois seguranças no plenário da Câmara de Vereadores do Rio: exceção (Imagem: DCM)
É um personagem quase bissexto na Casa Legislativa do Rio – quando comparece é para marcar presença nas sessões e bye bye.

Carluxo e seus guarda-costas

Além do mais, tem uma rotina estranha: não interage com praticamente ninguém, não toma água nem café servidos no local, tampouco utiliza o elevador – sobe e desce a pé os andares que separam o seu gabinete do térreo.

Também não é chegado a seguir regras.

Uma delas implica numa desobediência regimental: a de que é proibida a presença de pessoas armadas em plenário.

Carluxo, que troca os seus seguranças todas as semanas, é uma exceção: por ser paranoico, bota para dentro seus dois guarda-costas que não desgrudam da figura nem quando vai ao banheiro.

Arrancar uma palavra de Carlos Bolsonaro é missão impossível – não fala com a imprensa e, a despeito de morar nas redes, quando esquentou o caldo do caso Marielle chegou a apagar suas contas.

Carluxo não está preocupado à toa. Se existe mesmo fake news no Brasil ele é um dos seus principais protagonistas, da gênesis até a atual conjuntura.