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Caso das venezuelanas deixa campanha de Bolsonaro furiosa com aliados do Centrão; entenda

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PP e ministro chefe da Casa Civil Ciro Nogueira (PP)
Foto: Reprodução/Marcos Corrêa/PR

Após o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) falar, em entrevista a um podcast, que “pintou um clima” entre ele e adolescentes venezuelanas, a equipe de campanha do presidente se irritou com os argumentos de defesa a Bolsonaro apresentados por seus aliados do Centrão.

A colunista Andréia Sadi, do G1, mostrou que o PP, partido do ministro chefe da Casa Civil e presidente do partido Ciro Nogueira (PP), afirmou que o presidente teve a “impressão” de que “as meninas venezuelanas estariam se prostituindo”, indo contra o discurso que ele tem apresentado nos últimos dias.

A declaração do presidente gerou diversas críticas a ele nas redes sociais, e diversos parlamentares já solicitaram que o ex-capitão seja investigado. Ele já havia dado declarações similares em diversas ocasiões. 

Nesta terça-feira (18), o chefe do Executivo divulgou um vídeo no qual informou que as meninas são trabalhadoras e negou haver prostituição no local. Antes disso, na madrugada desde domingo (16), o presidente fez uma transmissão ao vivo para se defender.

“Os aliados estão batendo cabeça. Não há uma coordenação, cada lado age sem conversar com o outro, este episódio gerou uma crise interna na campanha”, desabafou um assessor direto do presidente.

O mesmo assessor também avaliou que o PP deixou os parlamentares que apoiam o presidente em situação “vulnerável”.

Com a repercussão da fala, Bolsonaro gravou um vídeo pedindo desculpas às venezuelanas e convocou a primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), e a senadora eleita para o Distrito Federal, Damares Alves (Republicanos), para entrar em contato com as garotas venezuelanas, tentando minimizar os danos causados pelas declarações.

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