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Centrão racha e ala já admite abandonar Bolsonaro em 2022

Bolsonaro, refém do Centrão
Bolsonaro, o refém do Centrão. Foto: Isac Nóbrega/PR

O Centrão está dividido sobre 2022.

O bloco está rachado e parte dele já acredita que Jair Bolsonaro tem poucas chances na próxima eleição.

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O Progressistas, partido de Arthur Lira e Ciro Nogueira, tem apostado que a disputa pode ser resolvida ainda no primeiro turno, segundo o Estadão.

Gilberto Kassab, do PSD, tem a mesma avaliação.

Paulinho da Força, do Solidariedade, também acredita na hipótese de que Bolsonaro não estará no segundo turno, caso haja um.

“Se o Lula souber trabalhar, ampliar, manter a unidade da esquerda – o que é difícil por causa do Ciro – e caminhar para o centro, tem muita chance de ganhar a eleição no primeiro turno”.

O PL, que tem assento na Esplanada dos Ministérios, admite que há obstáculos na campanha de Bolsonaro para 2022.

O presidente da sigla no Rio, Altineu Cortês, apoia a reeleição mas diz que o mandatário precisa fazer mudanças econômicas para se viabilizar.

“Precisamos de um ministro que trate da responsabilidade fiscal, mas que tenha sensibilidade social. Essa sensibilidade social, hoje, infelizmente, o ministro Paulo Guedes tem na sola do pé”, critica o bolsonarista.

Partidos do Centrão querem abandonar Bolsonaro

Alguns membros do Progressistas já consideram que não vale mais a pena apoiar Bolsonaro.

Ex-líder do partido, Eduardo da Fonte, apoia a candidatura de Lula.

Fausto Pinato, da Bahia, diz que a única forma de ser reeleito é parando com as bravatas golpistas.

O PL, que tem cargo na Secretaria de Governo com Flávia Arruda, tem uma ala que apoia também o petista.

Deputado admite que o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, avalia abandonar o presidente.

O mesmo parlamentar afirma que a maioria da bancada apoia o governo.

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