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Centrão quer usar PEC dos Precatórios para dar recado a Lira

Veja o Arthur Lira
Arthur Lira em evento da Esfera com a Febraban. Foto: Reprodução

Os deputados do Centrão pretendem usar a PEC dos Precatórios para enviar um recado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Até o momento, parlamentares de partidos como o PP, PSC, PL e PSD não engoliram o retorno das atividades presenciais na Casa.

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Por que um recado para Lira?

Na semana passada, a PEC dos Precatórios não foi votada por falta de quórum.

E, até o momento, os líderes desses partidos estão tendo dificuldades em convencer os parlamentares a voltar para Brasília para participar das votações.

A PEC dos Precatórios deve ser analisada amanhã.

No mês de outubro, Lira (foto) determinou o retorno às atividades presenciais, mas sem a anuência dos deputados federais. Principalmente os parlamentares mais idosos ainda temem aglomerações e tumultos no plenário da Câmara. Por isso, eles defendem que Lira retome as votações em formato híbrido (parte presencial, parte virtual).

A informação é do site de extrema direita O Antagonista.

Lei de improbidade que beneficia Lira

Projeto aprovado no Congresso e já sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro muda todo o regramento de uma das leis mais utilizadas por promotores e procuradores na fiscalização de órgãos públicos pelo país.

Lei de Improbidade Administrativa, em vigor há quase 30 anos, passará a ter novas definições de irregularidades e parâmetros para sua aplicação.

A tramitação do projeto no Congresso foi farta em polêmica, a começar pelo papel de seu principal entusiasta, o presidente da Câmara, Lira. Condenado em segunda instância por improbidade em Alagoas, ele deve se beneficiar da mudança nas regras e se livrar de acusações, diz a Folha de S.Paulo.

Em meio à pandemia, o projeto foi retirado em junho de uma comissão onde era discutido havia três anos e levado ao plenário da Câmara, onde foi aprovado com facilidade. No Senado, houve modificações, mas também passou com folga. A Câmara, por fim, votou versão final no último dia 6.

Para os críticos, a versão aprovada dificultará muito qualquer tipo de punição, ampliando a sensação de impunidade na sociedade.