COI pede que atletas russos sejam excluídos de competições

O Comitê Olímpico Internacional (COI) divulgou um comunicado em que recomenda que atletas e oficiais russos e de Belarus não sejam convidados para competições.
Com a Guerra da Ucrânia, o comitê sugere às federações que os dois países não participem de qualquer competição durante o período.
Após reunião de seu comitê executivo, o COI também afirmou que, caso não haja tempo a retirada de atletas da Rússia e de Belarus das disputas, eles não deverão competir sob as bandeiras de seus países.
Assim, de acordo com a orientação do comitê, eles deverão competir apenas como atletas e seleções neutras.
“Atual guerra na Ucrânia coloca o Movimento Olímpico em um dilema. Enquanto os atletas da Rússia e de Belarus poderiam continuar a participar de eventos esportivos, muitos atletas da Ucrânia estão impedidos de fazê-lo por causa do ataque ao seu país.
Este é um dilema que não pode ser resolvido. O Comitê Executivo do COI, portanto, considerou hoje cuidadosamente a situação e, com o coração pesado, emitiu a seguinte resolução”, diz o comunicado.
No comunicado, o comitê cita as Paralimpíadas de Inverno de Pequim, que terão início nesta semana. Está prevista uma reunião na próxima quarta-feira para definir a participação dos dois países no evento.
“Onde quer que, em circunstâncias muito extremas, mesmo que isso não seja possível em curto prazo por razões organizacionais ou legais, o comitê deixa para a organização relevante encontrar sua própria maneira de resolver efetivamente o dilema descrito acima.
Nesse contexto, o comitê EB considerou em particular os próximos Jogos Paralímpicos de Inverno de Pequim 2022 e reiterou seu total apoio ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC) e aos Jogos”.
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Quem desiste primeiro?
— DCM ONLINE (@DCM_online) February 25, 2022
E o que mais a COI disse?
O comitê manteve a recomendação para que nenhum evento seja organizado na Rússia e em Belarus. O comitê voltou a citar o desrespeito à Trégua Olímpica na invasão à Ucrânia.
Além disso, o COI retirou a Ordem Olímpica, maior prêmio da entidade, de Vladimir Putin, presidente da Rússia, e de outros dois membros do comitê olímpico russo.