Com 16,6% de emprego formal, Agricultura se mantém à base de semiescravidão sob Bolsonaro
Problemas estruturais, combinados às crises econômicas, agravam o desemprego no desgoverno Bolsonaro, afirma o jornal O Estado de S.Paulo. E a Agricultura pode ser afetada.
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Agricultura é afetada
Crise da indústria na última década, com o fechamento definitivo de linhas de produção no Brasil, como as de veículos da Ford, de TVs da Sony e de TVs e equipamentos de áudio da Panasonic, se espalha também pelo mercado de trabalho.
Além de ceifar empregos, o fechamento de fábricas piora a qualidade do trabalho, mostra estudo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).
Cálculos do Iedi, com base nos dados do IBGE, mostram que, na média de 2019 a 2021, 63,9% da força de trabalho da indústria tinham carteira assinada.
Nos serviços, a proporção é de 40% e na agricultura, 16,6%.
Economistas afirmam que a alavanca do emprego formal é a indústria. Com o emprego formal em crise, isso também afeta a agricultura.
O setor se mantém na semiescravidão sob o governo Bolsonaro, sem carteira assinada ou direitos garantidos.
É a destruição dos direitos trabalhistas com Temer e Bolsonaro.