A análise da evolução de indicadores nos 30 primeiros meses da gestão de Bolsonaro mostra que o país não conseguiu avançar significativamente em nenhuma área e assistiu a retrocesso na economia, no social, meio ambiente, saúde e educação, entre outros.
63 indicadores tiveram piora, 28 melhoraram e 10 permaneceram estáveis. A informação é da Folha.
Metade desse período aconteceu na pandemia de Covid-19. Porém, já era mais negativo do que positivo o saldo do primeiro ano sob Bolsonaro.
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Dos 12 indicadores de meio ambiente e das áreas social, agrária e indígena analisados, 11 apresentaram piora.
Aumentaram também a desigualdade e a pobreza, apesar do pagamento de auxílio emergencial.
No recorte econômico, os levantamentos do início do governo mostravam equilíbrio, mas agora o quadro é de deterioração —33 indicadores pioraram e 20 melhoraram.
Na saúde, o balanço considerou indicadores usados em momentos anteriores sobre estrutura da rede e alguns serviços, além de informações sensíveis a questões de assistência, caso da mortalidade materna e mortes prematuras por doenças crônicas, com dados recentes. Destes, 5 indicadores apresentam piora, 2 estão estáveis (com sinais de alerta) e 2 têm melhora.
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